Das regiões vitivinícolas francesas, Champagne é a mais famosa, graças aos seus vinhos espumantes sempre associados à comemoração, ao romantismo e sobretudo ao prazer, além de um grande esforço de divulgação empreendido pela associação de produtores.
 
É importante frisar que a região de Champagne foi reconhecida em 1936, como Denominação de Origem Controlada (DOC - AOC em francês), mas é conhecida e usado pelos produtores locais há séculos. Quando da criação da DOC, o nome do produto herdou o nome local, como aconteceu com inúmeras denominações francesas.
 
Já em meados do século XIX, os habitantes da região uniram esforços para defender a denominação de Champagne contra a utilização abusiva da denominação por produtores de vinhos espumantes que pretendiam promover os seus vinhos apresentando-os sob a denominação de Champagne. Nessa altura, o conceito de DOC ainda não existia.
 
O Comité interprofissional do vinho de Champagne foi criado em 1941. Uma das suas funções fundadoras foi a proteção da denominação de Champagne em todo o mundo. Na altura, lutava principalmente contra os vinhos espumantes que utilizavam a denominação de Champagne sem terem o direito de o fazer, sobretudo porque não provinham da área geográfica delimitada.
 
Mas o Comité Champagne também garantiu que os produtores da região respeitassem o processo de produção da denominação de champanhe. Estas duas ações são uma garantia para os consumidores de que estão a beber champanhe e de que este corresponde às suas legítimas expetativas de excelência.
 
Na região de Champagne existem 6 sub-regiões produtoras, entendidas separadamente devido às suas caraterísticas diferenciadas de microclimas e solos, mas todas produzem vinhos classificados pela DOC única, Champagne. São elas: Montagne de Reims; Vallée de la Marne; Côte des Blancs; Côte des Bar; Côte de Sézanne e Vitry-le-François.