Rodeada por montanhas em todas as direções, assente em solos graníticos muito pobres, a Região Vitivinícola do Dão (IGP Terras do Dão) tem duas sub-regiões: Dão e Lafões.
No Dão, as vinhas estendem-se dispersas entre pinhais a diferentes altitudes, desde os 1.000 metros da Serra da Estrela até aos 200 metros das zonas mais baixas, esparsas e descontínuas, divididas em múltiplas parcelas, com propriedades com áreas médias quase insignificantes.
As montanhas determinam e condicionam o clima da região, abrigando as vinhas da influência direta do clima continental e da influência marítima. Os solos pobres são maioritariamente graníticos.
Nas castas brancas salientam-se, para além do Encruzado, as variedades Bical, Cercial, Malvasia Fina, Rabo de Ovelha e Verdelho. Nas castas tintas, para além da Touriga Nacional, salientam-se o Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz, e também Baga, Bastardo e Tinta Pinheira.
Lafões é uma pequena região de transição, encravada entre as denominações do Dão e Vinho Verde, cortada pelo rio Vouga, com solos maioritariamente graníticos.
Nas castas brancas prosperam o Arinto, Cerceal, Dona Branca, Esgana Cão e Rabo de Ovelha, sendo os tintos dominados pelas castas Amaral e Jaen. Por regra, os vinhos de Lafões mostram um pendor acídulo, apresentando um estilo semelhante ao da denominação vizinha do Vinho Verde.
Cabriz nasce no Dão, numa viagem pelo coração de Portugal, pelas terras, pelas serras e as suas gentes, apresentando um portefólio alargado que procura chegar a todos os segmentos e momentos de consumo.